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As principais tendências para o planeamento de eventos de saúde
Meetings Blog Jun 02, 2016
Meetings Blog Jun 02, 2016
Sintetizámos as principais tendências que estão a alterar a forma como os eventos de saúde são planeados, baseados em previsões de empresas como o Ita Group e a Freeman. Tal como noutras indústrias, a tecnologia lidera as alterações mais profundas no setor clínico e farmacêutico, onde a formação contínua é essencial já que se desenvolvem constantemente novos medicamentos.
Em 2014, os EUA criaram um programa denominado CMP-HC (Certified Meeting Professional-Healthcare). Este programa foi desenvolvido com o objetivo de contribuir para a especialização de um setor cujos eventos têm algumas necessidades e diretrizes específicas. Os eventos relacionados com o setor farmacêutico e clínico estão sujeitos a requisitos de conformidade que afetam a sua organização, e daqui decorre a tendência para a especialização destes eventos. Juntamente com o HMCC (Healthcare Meeting Compliance Certificate), ambos os programas definem as melhores práticas na indústria de Reuniões e Eventos. A sua procura está a aumentar.
Os laboratórios continuam a fabricar novos medicamentos e as empresas farmacêuticas aceleraram o processo de aprovação de novos medicamentos. Além disso, um dos principais desafios das empresas farmacêuticas consiste em reduzir o tempo entre a criação de um produto a e sua chegada ao consultório médico. Por isso, é cada vez mais importante informar todas as partes interessadas, através de reuniões, conferências, palestras, etc. Também é importante garantir que os patrocinadores desses medicamentos possam contactar com o seu público antes, durante e depois do evento.
Enfermeiros, parteiras, fisioterapeutas, farmacêuticos… Existem cada vez mais recursos científicos que informam e influenciam os pacientes. Também estes precisam de ser atualizados e formados.
Segundo um relatório da PwC, pacientes e profissionais estão a aderir à tendência da tecnologia “personalizada”: estão a usar aplicações e dispositivos “vestíveis” para monitorizar a saúde, controlar o que comem, a frequência com que fazem exercício, etc. Os profissionais de saúde e farmacêuticos precisam de compreender a forma como a tecnologia está a alterar o comportamento dos pacientes.
Esta convergência entre a tecnologia e os cuidados de saúde também influencia a organização das reuniões. As aplicações móveis são cada vez mais utilizadas em reuniões e eventos para a partilha rápida, segura e eficiente de informações. A tecnologia facilita o acesso dos participantes aos documentos e o controlo dos organizadores relativamente aos custos. Isto está a acontecer em todas as indústrias, e a saúde não escapa a esta tendência. É por este motivo que os eventos de saúde têm de adaptar-se aos novos tempos e de acrescentar os últimos desenvolvimentos tecnológicos às reuniões e conferências, caso não queiram perder o interesse dos participantes e consequentemente perder patrocinadores potenciais.
Com o crescimento dos seguros de saúde, nascem novos produtos e serviços associados a questões de seguros. Muitos destes produtos e serviços têm uma natureza digital e evitam as conferências médicas de associações tradicionais. Preferem outros eventos ou reuniões, frequentados pelo seu público visado (os pioneiros na adoção e/ou os millennials, em muitos casos). Estes novos eventos utilizam formatos inovadores que, por um lado, aumentam a participação dos convidados e, por outro, reforçam as opções de patrocínio.
Tem de conhecer o que necessitam os seus públicos presentes e futuros para terem êxito na sua atividade. Os organizadores de eventos de saúde devem criar incentivos para os profissionais de saúde, oferecendo-lhes conteúdos interessantes e experiências “imperdíveis” para progredirem nas suas carreiras.