Meetings Blog Fev 06, 2018
Está a tornar os seus eventos mais “verdes”? Pode ser algo relativamente novo, que começou a ser falado nos últimos anos, mas é a grande tendência no setor das reuniões e eventos, uma vez que os organizadores pretendem integrar todas as medidas de sustentabilidade possíveis, desde as primeiras comunicações até ao encerramento do projeto. No início deste ano, mostramos-lhe um vislumbre das principais tendências para 2018 e não havia dúvida de que a sustentabilidade era parte integrante das mesmas. Vejamos o que está a acontecer lá fora, à medida que a sustentabilidade assume o seu lugar no manual de estratégias de todos os organizadores, deixando de ser apenas um extra…
É provável que já tenha ouvido falar de “alimentos de quilómetro zero”. Ao selecionar ingredientes produzidos localmente, elimina a vasta necessidade de transporte para fornecer alimentos – para não falar de todos aqueles miminhos tentadores – aos seus participantes. Isto tem inúmeras vantagens e, com o tempo, pode efetivamente alterar a composição da economia local. Um elemento-chave para conseguir 100% de produtos locais é lembrar que as estações do ano desempenham um papel importante na disponibilidade dos alimentos na altura do seu evento e, graças ao pensamento moderno e aos locais responsáveis, grande parte do trabalho de preparação é feito por si com os chefs dos restaurantes a garantirem que têm sempre disponível um menu de origem local. Não se esqueça de que uma alimentação saudável também faz parte das reuniões ecológicas atualmente. E quando a refeição terminar, procure opções para doar o que sobrou a quem precisa na região.
Além de eliminar os requisitos de entrega dos alimentos, é possível conseguir o nível de sustentabilidade significativo tendo em conta as necessidades de deslocação dos participantes. De onde vêm os convidados? Como é que vão viajar? Quais são as necessidades adicionais de transporte a partir do aeroporto ou da estação de comboios? Serão necessárias mais deslocações para as atividades do evento ou para os participantes visitarem a área circundante? Todos estes fatores devem ser considerados antes da escolha do local e podem ser procuradas alternativas adequadas para minimizar a pegada de carbono do grupo. Levar toda a gente para o exterior para apanhar ar fresco é o mais ecológico possível, mas a forma como o fazem depende de si!
3. Material promocional modernizadoSerá que cada participante precisa mesmo da sua própria caneta? Há uma questão que devemos colocar antes de avançar com os outros pontos. A resposta é, obviamente, não e, em vez disso, deve ter uma reserva de artigos de papelaria (recicláveis, claro!) para as pessoas utilizarem quando necessário. Isto reduzirá significativamente o gasto de material. Verifique se o local que escolheu oferece bebidas ecológicas em vez de água engarrafada, assim como copos e guardanapos reciclados e biodegradáveis, etc. Também pode fazer a sua parte neste sentido, incorporando o check-in sem papel, partilhando estudos/relatórios/calendários online e digitalizando o seu material promocional tanto quanto possível. As redes sociais fizeram maravilhas na poupança de papel e quem é que não tem um smartphone ou um tablet hoje em dia? Se for absolutamente necessário imprimir alguma coisa, só deverá fazê-lo em papel reciclado.
A maioria dos participantes está a começar a habituar-se à ideia da sustentabilidade, mas ainda é necessária mais orientação antes de a aceitarmos como norma. Ter contentores de reciclagem é um primeiro passo, mas garantir que estão claramente sinalizados e são simples de compreender é vital para que o processo cumpra o seu objetivo. A reciclagem não é apenas um exercício que resolvemos no papel (desculpem o trocadilho!) para dizer que fez alguma coisa, por isso, certifique-se de que se faz realmente a diferença ao longo de todo o evento. Naturalmente, criar um evento verdadeiramente ecológico é muito mais do que reciclar, sendo a reutilização e a redução os principais “R” da equação. Aplique esta lógica a toda a decoração do local do evento ou, pelo menos, exija-a ao seu fornecedor, para atingir os seus objetivos ecológicos. Independentemente da dimensão da sua reunião ou evento, a minimização e gestão de resíduos deve ser uma parte essencial. Certifique-se de que o local está equipado com tecnologia, como sensores de movimento para desligar as luzes quando as salas não estão ocupadas e torneiras eficientes em termos de consumo de água que reduzem o desperdício.
A compensação de carbono é uma tendência crescente, por isso, verifique as opções disponíveis e se se enquadrarem nos planos, porque não desenvolver uma atividade de equipa como a plantação de árvores: trabalhe em equipa enquanto salva o planeta. E esqueça a neutralidade em termos de carbono, o novo termo que anda a circular é o impacto “líquido positivo” – deixar o local melhor do que estava quando chegou. Um desafio progressivo para todos.
Tal como Mónica Chao nos recordou, um evento sustentável ou “verde” é definido como “um evento concebido e organizado de forma a minimizar potenciais impactos negativos e a deixar um legado benéfico para a comunidade anfitriã e para todos os envolvidos”. Trata-se de tomar medidas para reduzir os resíduos, minimizar a utilização de energia e de materiais e procurar soluções de reciclagem ou reutilização. A sua promoção à escala mundial pode ajudar a proteger o nosso ambiente natural e a alterar as normas que fizeram parte da cultura deste setor e não só.
Como é que vai tornar o seu próximo evento mais ecológico? Será que vai deixar um impacto líquido positivo? Lembrem-se, este é um aspeto do seu sucesso de que se pode gabar à vontade!
